segunda-feira, 2 de junho de 2008

Basta!!!

A região de Lafões (unidade constituida pelos concelhos de Castro Daire, Oliveira de Frades, São Pedro do Sul e Vouzela) é uma realidade tristonha, ainda que bela, no nosso pequeno Portugal.

Perdida na sua interioridade, na sua pequena dimensão humana e na sua incapacidade de conseguir ver um pouco mais além que as curtas vistas, dos politicos que nela comandam ou querem comandar...

Esta região parece estar, tristemente, destinada a perder a sua maior vocação - a de fazer feliz quem por cá passa.

Presunçosamente pessimista, o inicio deste texto quer ser acima de tudo um grito de alerta de quem, tendo, pela sua vontade, escolhido, esta região, para viver, começa a perder o alento de, por ela, lutar...

De facto, como pode alguém lutar, contra tantas forças negativas instaladas num só ponto do país...

Poderes que negam aos concelhos o desenvolvimento que merecem...

Pessoas que, democraticamente eleitas, mais não fazem que não seja olhar para o seu umbigo...

Funcionários que, esquecendo a natureza das suas funções, se crêem reizinhos nos servços que dirigem...

Vizinhos que, por mera inveja, se arrementem contra o outro sem cuidar do que é verdadeiramente seu...

Fulanos que, por mero oportunismo, impedem que outros individuos lancem mão de obras que todos beneficiam...

Instituições que, apesar de teoricamente norteadas para o bem comum, servem isso sim de arena para vulgares combates politicos ou para servirem apenas o seu senhor...

Este é, clara e intencionalmente, um retrato negro de uma região do nosso País.

Mas se pensarmos um pouco, não será igualamente o de todo o Portugal.

A nós cabe dizer basta!!!!

Indignemo-nos...

Publiquemos as nossas ideias...
Avancemos com as nossas sugestões, para mudar a nossa rua, a nossa freguesia, a nossa vila, o nosso concelho, o nosso País...
Critiquemos, abertamente o que está mal...
Bendigamos, com frontalidade, o que está bem...

Mas acima de tudo, façamo-nos ouvir e saibamos escutar o que todos têm para dizer...

E que quem decide, o saiba fazer, verdadeiramente, em nosso nome, pela nossa vontade...